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  • Postado por: Gabriela Oliveira 22 de janeiro de 2014


    Olá pessoal, como estão?
    Hoje vim com um post muito legal, quero falar sobre o site Narrativa Aberta. Pra quem não conhece, e quer saber direitinho como funciona, e quem sabe participar, acessem!

    A proposta do site é a seguinte: Apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Qualquer pessoa que gosta de criar histórias e tem facilidade de escrita pode participar. O site dá um tema, e as pessoas escrevem descorrente daquele tema.

    O tema atual é:

    "Garota de 19 anos, lendo um livro em uma cafeteria".

    Uma pessoa já escreveu a apresentação, que foi a mais votada e bem pontuada.

    Eu também estou participando galera! Escrevi uma proposta para o desenvolvimento. Acessem esse link: http://narrativaberta.com.br/?p=8 e na proposta: Gabriela Oliveira eis o texto que escrevi. Espero muito que possam ler e votar!

    Além disso, o ganhador ainda leva pra casa um prêmio super bacana!

    Confesso que participei simplesmente porque gosto de escrever, nem um motivo a mais. Acessem e leiam minha proposta no próprio site! Deixo abaixo o texto que escrevi.

    Minha proposta de desenvolvimento:

    Estávamos andando lado a lado, mas era difícil acompanhar seus passos tão seguros. Percebi que na sua mão direita, havia um grande anel de prata com uma caveira. Ele segurou a porta da cafeteria para que eu passasse na frente, e tremi no instante em que me vi andando a sua frente. Pude sentir seus olhos atrás de mim, bem na minha nuca. Minha espinha congelou. Eu não deveria me sentir assim. Esperei tanto por aquele momento e agora que ele chegou, não sabia como agir. Tudo que tinha em mente evaporou. Depois de tanto tempo trocando conversas online, finalmente estávamos frente a frente.
    ― Você está bem? ― ele perguntou, pousando a mão sobre meu ombro.
    ― Sim, claro que sim.
    ― Aonde quer ir? ― sua voz estava extremamente calma. Tão calma que me deixava ainda mais ansiosa. Eu queria, mas não conseguia encarar seus olhos. Apesar de seu ar casual, as roupas largas e confortáveis, havia algo de intimidador naquele olhar. Não que aquilo me aborrecesse. Mas me deixava alerta o tempo todo.
    ― Tem em mente algum lugar? ― perguntei tentando soar altiva.
    Ele parou ao lado do passageiro de um Corolla brilhante e abriu a porta, esperando que eu entrasse.
    ― Bom, quero que você me faça uma surpresa. ― falei passando por ele, e encarando-o finalmente. Ele tinha brincos tímidos nas orelhas e um sorriso fascinante. Os olhos eram tão profundos que era difícil desviar deles. Parecia haver uma cachoeira de cores no fundo verde, alguns traços mais escuros. Mesmo assim, percebi que ele tinha um olhar cansado.
    ― Pode apostar que sim. ― ele falou vorazmente.
    Conversamos despreocupadamente durante o trajeto. Rimos bastante e fiquei encantada com o som da sua risada.
    Seu celular tocou e ele não pareceu ouvir.
    ― Parece que seu celular está tocando. ― falei.
    ― Não deve ser nada importante.
    ― Se eu fosse você eu atendia.
    Ele olhou para mim, e puxou o celular do bolso da calça. Olhou para o visor por um momento e sua expressão fechou quase momentaneamente. Ele estacionou o carro bruscamente. A rua estava pouco movimentada.
    ― O que houve?
    ― Por favor, espere um minuto. ― ele falou, saindo do carro com o celular na mão e atendendo-o após alguns passos. Nesse momento minha mente começou a formar centenas de hipóteses. Porque ele não atendeu o celular na minha frente? Porque teve que sair do carro para atender um simples telefonema? Nas nossas conversas ele sempre dizia confiar em mim. Não me segurei. Sai do carro e fui até ele.
    ― Já falei para não se preocupar, o produto será entregue na data combinada. ― ele gesticulava excessivamente enquanto falava.
    ― Que produto? ― perguntei, surpreendendo-o. Ele estava tão atento a sua conversa que não percebeu minha aproximação. Virou-se subitamente e me encarou visivelmente espantado.
    ― É… por favor, me ligue mais tarde, ― falou reduzindo o tom de voz ― estou ocupado no momento. ― desligou o telefone e ficou me encarando. A brisa balançava nossos cabelos e o silencio entre nós era tão profundo, que eu conseguia ouvir os sons das folhas das árvores serem empurradas sobre o asfalto.
    ― Vamos, Sara. ― ele me segurou pelo pulso e me levou até o carro.

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